HÁ 89 ANOS,
CONSTANTINOPLA MUDAVA
SEU NOME PARA ISTAMBUL....
No dia 28 de março de 1930, a
maior cidade da Turquia mudava oficialmente seu nome com uma bagagem cultural
impressionante.
Constantinopla,
antiga Bizâncio e atual Istambul, é uma cidade que guarda lembranças de vários
acontecimentos históricos ocorridos durante a Antiguidade, Idade Média e Idade
Moderna.
A cidade foi fundada no ano 330 pelo imperador
Constantino I por meio da tomada de Bizâncio, cidade situada em local
estratégico entre a Ásia e a Europa, com vista para o mar Mediterrâneo, e que
era fruto da expansão colonial grega por volta de 650 a.C..
Escolhendo Bizâncio como capital do Império
Romano do Oriente e dando a ela seu próprio nome, Constantino I firmava a
presença e controle de seu Império sobre outros povos.
Durante 11 séculos, o
Império Romano do Oriente (que nunca chamou a si de Bizantino) teve forças para
resistir a uma série de conflitos que ameaçavam seu
território. Roma já havia sobrevivido a mais de 20 ataques – de hunos, búlgaros, russos, germânicos e avaros. Ainda assim, resistia. Em 6 de abril de 1453, quando o sultão Mehmet II deu início ao cerco de Constantinopla, a maioria das pessoas acreditava que a capital sobreviveria. “A verdade, contudo, é que o império havia sobrevivido, porém bem mais pobre e sem o apoio da Igreja Católica”, disse Jill Diana Harries, professora de história antiga da Universidade de St. Andrews, na Escócia.
território. Roma já havia sobrevivido a mais de 20 ataques – de hunos, búlgaros, russos, germânicos e avaros. Ainda assim, resistia. Em 6 de abril de 1453, quando o sultão Mehmet II deu início ao cerco de Constantinopla, a maioria das pessoas acreditava que a capital sobreviveria. “A verdade, contudo, é que o império havia sobrevivido, porém bem mais pobre e sem o apoio da Igreja Católica”, disse Jill Diana Harries, professora de história antiga da Universidade de St. Andrews, na Escócia.
Mesmo conseguindo se prolongar, a cada ataque
o Império ficava mais debilitado. Os recursos foram restringidos, as defesas da
cidade estavam enfraquecidas e os territórios haviam sido drasticamente
reduzidos. Quando a ameaça do Império Otomano se tornava cada vez mais próxima,
o imperador Constantino XI (1405-1453) pediu ajuda à Europa católica e recebeu
promessas que, se fossem cumpridas a tempo, poderiam ter mudado o destino do
Império Romano. Porém, as promessas não foram cumpridas.
Os presságios para os bizantinos no dia
24 de maio de 1453 eram os piores possíveis. Nesse dia, um eclipse lunar
lembrou a todos os que resistiam ao cerco otomano, imposto pelo sultão Maomé II
desde o dia 6 de abril, que uma antiga profecia estava para se cumprir. A lenda
dizia que a bela Constantinopla (atual Istambul, na Turquia), a joia do Oriente
e capital do Império Bizantino, resistiria a seus inimigos apenas enquanto a
Lua brilhasse no céu. O pavor tomava conta da população enquanto os otomanos
marchavam em direção à cidade com um exército de quase 100 mil homens. Os
bizantinos lutaram com suas melhores armas, mas Constantinopla não resistiu aos
bombardeios diários e caiu após um cerco de mais de 50 dias, em 29 de maio de
1453. E seu último imperador, Constantino XI, morreu com seus esforços finais
para salvar a cidade.
Constantinopla se tornou a nova capital
do Império Otomano durante o longo período de 1453 até o início do século 20.
Esse Império sobreviveu até meados da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), que
provocou seu esfacelamento interno e a criação de novos Estados independentes,
entre eles a República da Turquia em 1923. Os turcos já denominavam
Constantinopla como "Istambul" desde o século 10, mas apenas em 1930
a República da Turquia promoveu uma série de reformas no país, entre elas a
renomeação definitiva de sua capital.
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