TECNOLOGIA
E SUAS CONSEQUÊNCIAS
(artigo publicado no Jornal Correio do Contestado, 25 de
julho de 2015, edição 553 Coluna Educação.)
Cogita-se com frequência que, o número de pessoas
que usufruem das novas tecnologias - internet, celulares, tablets, notebooks,
software entre outros - aumenta a cada dia, sendo assim, estas novas
ferramentas de comunicação e de trabalho, usadas com cada vez mais frequência.
Podendo servir como mecanismos de maior agilidade e liberdade, ao passo que
também podem servir como dispositivos que aprisionam os seres humanos. Pois,
reconhece-se que da mesma forma que estas tecnologias podem auxiliar de várias
maneiras, também podem prejudicar as relações em sociedade.
É inegável que, essas ferramentas tecnológicas
sendo utilizado de maneira “correta”, a saber, como meio e não como um fim e,
tê-las em nosso dia-a-dia, têm de maneira impressionante potencializado a
dinâmica da vida em sociedade. Isso porque que o mundo ao nosso redor se
estrutura com a mesma velocidade da internet, onde que, em questão de minutos e
até mesmo segundos, conhecemos pessoas, produtos e muita informação, o que
necessita apenas é dar um click na internet e, encontramos uma infinidade de
possibilidades.
Muito se debate hoje em dia com relação à questão
do vício virtual - pessoas que não se separam destes aparelhos -, sobre tudo
com relação aos jovens no uso das redes sociais. Reforçando os conflitos
geracionais, rapidamente verificasse as rápidas mudanças nos hábitos do
cotidiano das crianças, ao passo que não se desenvolvem mais como o modelo de
vida dos pais e avós. Modelo de vida onde as crianças brincavam de
"pega-pega" e de esconder, onde meninos jogando futebol e meninas
brincavam de escolinha, casinha, bonecas.
Verifica-se assim que, com as novas tecnologias,
essas brincadeiras supra-situadas se ajustaram aos jogos de futebol em vídeo
games e internet, e as meninas que brincavam de vestir as bonecas de pano e de
maquiar as bonecas, agora fazem isso em jogos online.
Considerando a necessidade de adequarmos aos novos
tempos, reconhecendo que nem todos ainda sabem utilizar estas ferramentas
virtuais de forma “correta e saudável”, afinal de contas, essas novas
tecnologias, encantam e são de fácil acesso, sendo que atualmente muitas
pessoas têm em suas próprias casas a qualquer hora do dia e, por conta deste
fator, ficam presos dentro de si mesmos, não vivendo as outras coisas, a
exemplo de uma “roda de chimarrão”. Em virtude dos fatos mencionados a maneira
mais fácil para combater o mau uso é aproveitá-la dividindo o tempo com outros
afazeres, e assim de forma saudável tendo em mente que se usado de forma
incorreta poderá causar danos a si próprio. As crianças devem ser orientadas e
estimuladas e dividir o tempo com outras atividades e assim, utilizar estas tecnologias
de maneira em que possa ajudá-las a crescer conectadas com o mundo real,
ajudando-as a compreender o que é certo e errado, evitando que no futuro sejam
prejudicadas.
Mariana
Gresczuk
Aluna do
Ensino Médio
E.E.B. Alinor Vieira Côrte
Secretária do escritório Silva Netto e
Javorski Advogados - Papanduva/SC
Wilsoney
Gonçalves
Professor de Sociologia do Ensino
Médio
Pesquisador PIVIC/UnC
Membro do Grupo de Pesquisa em
Ciências Humanas/Giorgio Agamben - CNPq
Membro do Grupo de Pesquisa
Descentralização e Federalismo - CNPq
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